Pontes doidas e caça ao tesouro no museu
Apesar da imensa vontade de ficar mais um dia no Parque La Prensa, era hora de pegar a estrada novamente. Saímos tarde, 11:45, depois de abastecer nossa casa com água. Pegamos um bom trecho de estrada de chão entre La Rocha e a ponte circular na Laguna Garzon. Já ouviu falar? Seu criador é o arquiteto Rafael Viñoly, que a concebeu com o intuito de que os motoristas reduzissem a velocidade e apreciassem a paisagem. Deu muito certo e a ponte por si só virou atração turística.
Quando chegamos em Punta Del Este e passamos pela ponte ondulante já sabíamos onde queríamos almoçar. Foi uma delícia relembrar os sabores da comida “fastfood” de frutos do mar do Restaurante Ártico. Sério, queria muito que a rede tivesse um restaurante em Canela! O almoço deu 1900 pesos uruguaios e valeu c-a-d-a centavo. Depois do sorvete de sobremesa demos uma caminhada pelo porto.
Depois disso fomos até a famosa escultura “La Mano”, de Mário Irarrázabal, cartão postal da praia. Estava lotada de turistas – adivinhem – brasileiros!
Em seguida fomos ao Museu Ralli, que nos encantou em 2015 e repetiu o feito dessa vez! Um lugar gratuito para ver obras magníficas, de grandes nomes como Salvador Dalí, por exemplo. Para que as crianças ficassem ainda mais interessadas pegamos um panfleto na recepção que continha reproduções de algumas obras do museu e fizemos uma caça ao tesouro. As crianças adoraram!
Depois disso abastecemos – o diesel estava 55,60 pesos o litro – quase SETE reais!! Rodamos mais pouco a cidade atrás de algum lugar que pudéssemos deixar o trailer, já que era bem difícil que ir com ele no mercado e os campings são caros nessa região. Acabamos ficando, eu e as crianças, na praia perto da ponte ondulada enquanto o Fabiano ia até o mercado abastecer nossa casa.
Já passava das 18:00 quando ele voltou e acabamos decidindo seguir viagem, pois o local onde estávamos era muito exposto, e já havíamos passado uma semana em 2015 nessa praia.
Fiquei um pouco triste pois acabamos passando direto pela Casapueblo, de Carlos Vilaró, mas numa próxima oportunidade revisitaremos esse lugar incrível. Decidimos ir até Piriápolis, para pernoitar na beira da praia. Qual não foi a nossa surpresa quando chegamos lá já tarde da noite e vimos uma placa na entrada da cidade avisando que era proibido acampar! Ficamos atrasados, pois todos estavam muito cansados. Depois de muito procurar encontramos um camping num estádio de futebol, que custou no total 710 pesos uruguaios. E o check-out teria que ser ao meio-dia. Depois dessa decidimos nunca, nunca mais viajar até tão tarde!!
Confira também outras imagens desse trecho no nosso primeiro vídeo da viagem:
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