Montevidéu

Uma fazenda orgânica e a primeira de muitas múmias

Pricila Franz, 01/01/2019 às 15h em Montevidéu, Uruguai

No último dia de fevereiro aproveitamos o camping pago para tomar banho e saímos ao meio-dia em direção a Montevidéu. Passamos por um pedágio que se aproveitou que éramos estrangeiros e não deu o troco correto (o valor era 90 pesos e nós pagamos com uma nota de 100). Enfim, ossos do ofício.

Já tínhamos nosso destino definido: La Orientala, uma granja de produtos orgânicos cujos donos também são Overlanders e aceitam receber outros viajantes. Você pode inclusive comprar produtos fresquinhos, diretamente da horta. Uma delícia passear entre a plantação e ir mostrando cada tipo de árvore para as crianças. Nessa tarde ficamos descansando e calculando nosso trajeto até Ushuaia, pois chegamos a conclusão de que precisaríamos andar um pouco mais depressa se quiséssemos chegar lá antes do inverno.

Tomates fresquinhos que ganhamos do dono da fazenda
Aprendendo a diferenciar as árvores frutíferas
Um passeio pela fazenda e sua diversidade de plantas
Tomates aprovados!

No dia seguinte fomos ao centro da capital uruguaia. Fomos ao mausoléu do General Artigas, à Ciudad Vieja, almoçamos no centro (1732 pesos uruguaios) e visitamos o Museo de Historia del Arte – MuHAr.

Visita ao mausoléu do General Artigas
Ciudad Vieja, passeio obrigatório

A atração principal do MuHAr é a múmia egípcia da sacerdotisa Esoeris, mas há também coleções originais e réplicas arqueológicas, históricas, etnográficas e de artes decorativas. A exposição temporária dessa vez era dos 100 anos da Revolução Russa.

Algumas reproduções de arte indígena
Lugar de criança é no museu sim!
Exposição temporária sobre os 100 anos do comunismo
Impressiona o uso das cores como representação da ideologia
Comemoração da chegada do homem à Lua
Reprodução da cultura cristã antiga

É um passeio imperdível, pois quando é que temos a oportunidade de ver uma múmia – úmina, como diria a Clara – egípcia de graça e tão perto da gente? A Isabela ficou um pouco decepcionada, pois esperava ver a múmia com as ataduras…

Na sala da múmia
A grande estrela do museu!

Segundo a descrição do museu:
Momia de Esoeris o Eso Eris (Gran Isis – Aset Weret). Vivió hace unos 2400 años en Egipto, en la ciudad de Akhmím. Fue sacerdotisa del Templo del dios Min, donde tañía el sistro, instrumento con el que se acompañaban las procesiones religiosas. Fue bella; murió joven. Hoy nos ayuda a acercarnos y tratar de entender a ese pueblo que tanta importancia dió a la muerte como para dejarnos un impresionante legado artístico dedicado, en gran parte, a sus creencias en la vida eterna más allá de ella. La momia fue adquirida en El Cairo por el Ing. Uruguayo Luis A. Viglione en 1889. En 1890, Viglione dona la momia al Museo Nacional de Historia Natural de Montevideo. En el año 2000, el Ministerio de Educación y Cultura cede en préstamo la misma al Museo de Historia del Arte de la Intendencia de Montevideo para su conservación y exhibición junto a la mayor colección de arqueología egipcia del Uruguay.

Mais sobre a cultura egípcia
Mesmo sendo reprodução, impressiona!
Maquete das pirâmides no México
E réplica do calendário maia

Fechamos o tour pela cidade com uma vista panorâmica do centro e pose para foto nas letras do nome da capital. Ainda sobrou um tempinho para passar no mercado (2886 pesos) e na loja de ferragens (463 pesos). Compensamos a correria com um sorvete Freddo (660 pesos). Apesar de estar bem quente foi um passeio bem proveitoso!

Foto obrigatória no letreiro
Visão geral da capital uruguaia

Confira também outras imagens desse trecho no nosso primeiro vídeo da viagem:

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