Bacupari

Paraíso gaúcho desconhecido e perfeito para crianças - e o início dos perrengues!

Pricila Franz, 17/06/2018 às 15h em Bacupari, Brasil

No dia 15 de fevereiro, às 15 h, finalmente saímos de Campo Bom da casa dos vovôs rumo ao sul do continente. Andamos durante umas duas horas, perfazendo 188 km pelas estradas RS 239, RS 474 – pedágio! E pequena parada no restaurante Da Colônia –, RS 290 e BR 101, até chegar à Lagoa de Bacupari (também conhecida como Bacopari), que fica entre Palmares do Sul e Mostardas. Bacupari fica a 125 km de distância de Porto Alegre, com uma população de 100 habitantes.

Living easy, livin' free / Season ticket, on a one way ride / Asking nothing, leave me be / Taking everything in my stride
Trecho bom e bonito da estrada

O trecho percorrido é muito bonito, de planície, com muita plantação de soja, milho, arroz (parece as estradas do Uruguai). Dava para ver até a Lagoa dos Patos! Também pegamos bastante ventania, o que foi bom para testar o trailer para os ventos patagônicos até Ushuaia. Por conta disso essa região tem vários parques eólicos – só nesse caminho passamos por dois. Uma pena que a estradinha para chegar até a lagoa é péssima, com muitos buracos!

Vontade de ficar parando ao longo do caminho só para tirar foto

As crianças – principalmente a Elise – ficaram um pouco cansadas de estar no carro, mas quando chegaram na lagoa, enlouqueceram! As águas são quentinhas, calmas e transparentes. Dá para ver peixinhos e até sentar com as cadeiras dentro da água!

Águas quentinhas, calmas e transparentes - tudibão!
Será que ela gostou?

Foi uma ótima maneira de começar essa viagem! Embora tivesse um pouco de vento no final da tarde, o lugar é lindo!

Pequena vendo uma lagoa pela primeira vez
Quem tem crianças assim, no plural, sabe como é difícil sincronizar o sorriso pra foto. Imagina então quatro, e dando pulinho!

Os pequenos adoraram brincar no Camping do Chico também. Pagamos 85 reais no total com chuveiro quente, luz, água, acesso direto à lagoa e tranquilidade - um outro camping disponível tinha culto evangélico à noite! Só faltou – ou não – ter internet. Foi uma experiência muito diferente ficar até tarde da noite na rua brincando com os vovôs! Ah, já no primeiro dia cheguei à conclusão que tinha muita coisa no trailer, principalmente roupa, hehehe! E, devido ao espaço reduzido, muitas coisas não podem estar ao alcance das mãos das crianças. Isso tira parte da autonomia delas e sobrecarrega a gente. Um problema a ser resolvido logo.

Lugar sensacional
Delícia ficar do lado de fora da casa até tarde da noite
Não deixe a vida passar a galope por você! Viva intencionalmente cada segundo!

Na manhã do dia 16 acordamos com o caminhão do verdureiro entrando no camping para vender frutas e verduras. Adorei, bateu uma nostalgia! Depois fizemos uma caminhada pela beira da lagoa e tomamos um banho delícia. À tarde resolvemos passear para explorar a paisagem exuberante.

A árvore dobrando-se à força do vento
Caminhada básica pela manhã

E foi aí o começo dos perrengues… Perdemos a placa dianteira do carro andando nas dunas Bacupari. Fiquei muito preocupada, pois já era final da tarde de sexta, e nunca tínhamos passado por uma situação assim. Não sabia o que fazer! Enquanto o Fabiano e meu pai saíram de carro refazendo nosso trajeto para tentar achar a placa, eu e minha mãe ficamos com as crianças recolhendo as coisas, pois nossa ideia era ir pra cidade de Mostardas depois. Como não encontramos a placa, saímos às 18 h para ver se encontravámos o Detran em Mostardas e ficamos com o telefone do Bar do Tio Zé, que é onde as pessoas deixam as placas encontradas nas dunas – ou seja, não éramos os primeiros e nem seríamos os últimos a perder uma placa fazendo trilha 4x4!

Quem quiser pode conferir outras imagens desse trecho no nosso primeiro vídeo da viagem:

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